O arquivo produziu trabalhos sobre a mulher judia, o futuro dos judeus, a condição das crianças, a luta pela sobrevivência e reuniu relatos de refugiados e fugitivos dos campos nazistas que retornavam ao gueto. Com o tempo, no entanto, o Oyneg Shabes passou a atuar como um braço documental do movimento judaico de resistência, assumindo, como explica Samuel Kassow, novas prioridades e responsabilidades: "Documentar o programa de extermínio, fornecer material para a imprensa clandestina judaica e polonesa, transmitir a informação para fora da Polônia." Em 2 de junho de 1942, Ringelblum ouviu a BBC transmitir a noticia de que os alemães haviam assassinado 700 mil judeus poloneses com base em dois relatórios do Oyneg Shabes que chegaram a Londres. Naquele momento, o número era, na verdade, muito maior.
Uma resenha do livro será publicada em breve no caderno Prosa e Verso, de O Globo.
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